terça-feira, 22 de setembro de 2009

Inovar, eu preciso !

Toda vez que quero inovar, que é preciso sair da minha zona de conforto, sinto um gelo que me ataca silenciosamente causando um frio na barriga: é o desconhecido que me espreita de longe, é o novo chegando sorrateiro e então, pânico! Será possível isso ser possível?
Não sei, só sei que terei que permitir que aconteça, terei que abrir mão do que sei e apostar no que não sei, se tudo dará certo só o tempo dirá, é um risco e terei que arriscar, e sei que a vida é composta disso apesar de ser doloroso despedir do passado.
Quero dizer que estou pronta, mas nunca estou, sei disso. Quando o velho se vai e o novo se instala sempre há algumas perdas, algumas dores, mas é necessário renovar, chacoalhar as antigas regras, balançar certos alicerces, para que o futuro seja o almejado com a certeza de alcançar o cobiçado objetivo.
Vamos então. Que se renove!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ler devia ser vício!

Meus amigos, andando pelas ruas da cidade noto que os anúncios estão cada vez com menos texto, a ordem agora é imagem, as propagandas passam seus recados economizando nas letras exagerando nas imagens, entupindo os cidadãos do colorido incansável onde bateu os olhos, entendeu. Tudo é rápido, tudo é high tech.
Ler que é um exercicio para o cérebro, um antídoto para a burrice a cada dia vai ficando de lado.
Quando menos se espera estão todos com dificuldade de ler e escrever porque quem não lê, não escreve.
Daí vem as campanhas incentivando a leitura e o cúmulo desta campanha é colocar um ator (não vou dizer o noe porque vai pegar feio) que apregoa que devemos ler, só lendo nos encontramos, ler alimenta o cérebro e blábláblá... só que, no entanto, ao ser indagado sobre a quantidade de livros que lê ao ano, o dito cujo responde de peito estufado cheio de orgulho: dois!
O que?! Será que entendi bem?! O cara lê dois míseros livros por ano e está fazendo campanha para incentivo a leitura?! É o fim da picada! Gente, isso é piada sem graça e nem quero saber quanto ele ganha para fazer essa campanha porque aí vou chorar!
Fiquei envergonhada, muito envergonhada. Já pensou os outros países vendo isso? Mesmo porque nos Estados Unidos eles leêm um livro por mês e na Inglaterra eles leêm vinte e cinco livros ao ano, e aqui quando o cara lê dois livros por ANO botam ele para fazer campanha em prol da leitura. Imaginem o que pensam de nós! Acreditam que somos analfabetos.
Eu cresci em meio aos livros, quando ainda não sabia ler minha mãe contava histórias, histórias estas que repasso aos meus filhos. Logo cedo ela nos introduziu ao mund mágico dos livros e nos apresentou aos clássicos, isto mesmo, tanto que quando cheguei na época do colégio que estes livros eram obrigatórios, não foi nenhum pesadelo para mim.
Ela amava ler e ainda gosta, embora hoje não leia tanto devido aos óculos que vieram com a idade, foi ela quem ensinou para mim e minhas irmãs o gosto da leitura. As vezes ela passava na rua e via livros no lixo, tratava logo de pegá-los, se estivessem rasgados elas os consertava, lia-os e se era próprio para nós permitia também que os lêssemos. Ela era o filtro para que leitura imprópria para nossa idade não chegasse aos nossos olhos.
Meu pai odiava esse nosso hábito e então líamos as escondidas, com os ouvidos atentos para não sermos pegas de surpresa porque se isso acontecesse os livros teriam um final não muito bom.
Isso, no entanto, não nos impediu de ter sob a nossa cama uma caixa cheia de livros que era o nosso precioso segredo.
Nem preciso dizer que nem eu, nem minhas irmãs, tivemos problemas com a língua portuguesa. Redação sempre foi o nosso forte, interpretação de texto e dicção não nos deu trabalho, coisa que para muitos é um suplício sem fim.
Ler é de fato abrir os horizontes, é viajar o mundo sem sair do lugar, é ver nas palavras os cenários, é viver as experiências de cada personagem como se fosses suas, é nutrir-se, é pausar a realidade e viajar na pena de quem escreveu. Eu amo isso!
E isso eu devo a minha mãe, mulher simples, sem estudo, mas que ensinou as coisas importantes da vida, fez o melhor que pode para que hoje eu pudesse ser quem sou, mesmo sem saber do hoje, ela acreditava lá no ontem que onde existisse cultura e educação haveria espaço par o respeitar o próximo e o planeta. Como ela sabia disso eu não sei, mas o que ela ensinou hoje eu ensino para os meus filhos.
Então, quando vejo alguém fazer campanha para algo que ele mesmo não pratica, percebo o quanto isso é fora de propósito, escorregando para o rídiculo.
Realmente é lamentável que a maioria dos brasileiros não gostem de ler, sei que faz parte do perfil brasileiro, mas lerao meu ver devia ser "lei", devia ser vício.!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Princesa ou não, ser mulher

Ser mulher todas são e isto é fato, agora ser princesa ou não, depende.
Existe sim algumas que nascem pra ser princesa sem ser realeza, e outras que são realeza sem serem princesas.Vemos muito isso no dia a dia.
Explicando: tem mulheres que nasceram para serem servidas, na maioria das vezes pelo marido depois pelos filhos, pelos amigos, pelos empregados, pela vida, são princesas por nascimento, nunca tiveram que pensar em nada a não ser em si mesma, estas tem tudo, frequenta o melhor lugar, comem do melhor, dormem na melhor cama, mas quando são testada ve-se logo que é apenas glaumour que consistência pessoal inexiste. Outras nunca tiveram isso e nem vão ter mas são régias em sua postura mesmo que estejam vestidas em farrapos, que sua cultura seja mínima, que seu paladar não apreciou o melhor alimento, mas quando são testadas mostra-se nobre de carater, riqueza interior, e sim, são rainhas sem coroa. Estas são apuradas na vida de mulher, são donas de si e ao mesmo tempo não são, derrubam um leão por dia, e mesmo sendo tão dificil, sorriem e se doam, majestosamente, seu saber.
Já encontrei diversas delas, dentro do ônibus, dentro do trem, na rua, nas filas do supermercados, em seus trabalhos, e pude ouvir e abssorver um pouco de cada, pude ser impregnada de sua realeza, pude aprender com seu saber.
Observem, abram ouvidos e corações, pode ser que ao seu lado exista uma que não é princesa mas que é pura realeza.

Falando sério.

Gente, espera nunca foi o meu forte, faço isso por que me obrigo. Cada vez que ouço essa palavra, cresce um revolta no peito, e olha que eu não nasci de sete meses. Confesso que para mim é muito díficil esse ato.
Enfrento isso no trabalho com frequência e ao término do meu "prazeroso" dia sinto meus nervos esticados ao máximo. Não raro meu marido me diz que sou perfeccionista e que acredito ser só eu que sei das coisas, infelizmente é assim mesmo. Já cheguei dizer que se existisse só a minha pessoa dentro da empresa as coisas andariam.
Aqui, conseguir um relatório especifico é como viajar para lua pelo tanto de tempo que demora para o dito cujo chegar nas suas mãos. E se precisar de uma assinatura de fulaninho então, pode se sentar. Isso me causa revolta.
São míseros minutos dispensados para resolver tais questões, mas o povinho gosta de burocracia e enrolação, ou mesmo tomar ares importantes e fazer novela pra que eu, mero mortal, pense que com deuses não se brinca. Não tenho paciência.
É simples. Pegue a caneta e assine o papel. Entre no pesquisar e me dê o relatório. Por que tem que enrolar a minha vida? Atulhando a mesa de pendências e me fazendo ser premiada pela coleção de broncas?
Não sou boa nisso, nunca fui, estou tentando ser, me esforço, mas é dificil topar com um boy que leva 20 minutos para dar dois passos até sua mesa, com aquele fone enterrado no ouvido, com aquela cara de preguiça e morte perguntando com voz sonolenta o que é pra fazer, o que leva uma eternidade para que entenda o que quero. Sinceramente, devo ter sido muito má na outra vida e aqui estou eu pagando os pecados com juros.
Enfim, o dia chega ao final, e tudo que era simples ficou complicado, e as pendências continuam espiando para mim da minha mesa e eu continuo sofrendo de ulcera e insônia, porque tem esses que para morrer de repente levam 3 anos.
Impotência faz parte do meu currículo e impaciência já se derramou por mim, e está quase me levando ao um ataque de nervos ou garantindo meu ingresso num manicômio.
Devo ser um ET ou vivo num mundo de zumbis onde a viva seja eu apenas.
Não é brincadeira, gente, estou falando sério!

terça-feira, 14 de abril de 2009

filho doente é coisa séria

Quer coisa pior que filho doente. Você ficar ali olhando ele sofrer sem poder fazer absolutamente nada! Pois é muito dificil. Hoje me vejo nesta situação. Meu filho caçula, o meu bebê, porque ele tem apenas 2 aninhos, está sofrendo muito com estomatite. Dessa vez veio fortissima. Causa: a famosa chupeta. Cai no chão vai pra boca, da boca vai pro chão e volta pra boca e assim vai. Bem, agora é a deixa pra fazer ele largar, porque não tenho mais estomago nem nervos para vê-lo sofrer tanto. Só três dias sem comer nada, e tomando remédio! Então o levei novamente no médico, agora na pediatra dele e ela disse que o problema está no terceiro dia e que tem mais dois dias críticos para então melhorar. Ai, meu Deus, dai-me forças porque não as tenho.
Bem, o que são mais 2 noites sem dormir.... nadinha. Filho doente é coisa séria.
bjks.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Ética, moral e relativismo

Semana passada, na faculdade, tivemos aula sobre ética, moral e relativismo coisa que deu um novo olhar para tudo a nossa volta.
Como é complicado essa três coisas. Ética e moral varia muito de pessoa pra pessoa. Que seja o cara mais bem letrado da face dessa terra, no entanto, não diz nada se a base dele, a suas raízes, não forem satisfatoria, de nada serve um diploma, pois só é demonstrada essa tal ética, essa tal de moral quando há relacionamento humano, quando se há troca de convívio.
Exemplo disto foi um fato que ocorreu com minha pessoa, euzinha mesmo:
Eu trabalhei num hospital da rede privada no interior de São Paulo durante cinco anos. Lá eu desenvolvia estatística de toda a rotina hospitalar. Contabilizava todas as internações, causas e procedimentos, doenças e os óbitos, e no final de cada mês entregava isso conferido para Secretaria da Saúde que repassava ao órgão federal. Para que todo esse trabalho fosse correto e idôneo, precisava que todos os médicos, enfermeiras fizessem sua parte com exatidão em detalhes no preenchimento dos prontuários, infelizmente isso raramente ocorria. e acarretava retrabalho para mim que tinha que sair a caça dos respectivos profissionais, porque não podia apresentar para supervisão os documentos incompletos.
Pois bem, tinha um médico que era o mais problemático de todos, nunca ele preenchia os prontuários corretamente o que resultava numa corrida de gato e rato pelo hospital.
Sendo assim eu tinha ordens do diretor geral que voltasse sempre a esse médico e ele por sua vez tinha ordens para me atender sem reclamar, onde quer que ele estivesse.
Um dia, fui até a sala do tal médico e ele não estava, acabei localizando ele no Pronto Socorro de papo com as enfermeiras, fiquei aguardando a oportunidade de lhe falar, embora eu soubesse que ele tinha me visto e deliberadamente estava me ignorando, mas fiquei esperando porque era notório o mau gênio do dito cujo.
Num certo momento que ele olhou para mim aproveitei para lhe mostrar o que devia ser feito, a ira sem causa dele foi palpável. Aos berros atirou todos os papeis no chão e a pleno pulmão ele disse que estava trabalhando, que as enfermeiras estavam trabalhando, e que eu estava atrapalhando! Indignada com o tratamento absurdo resolvi sair da sala, porém mal cheguei até a porta e ele agarrou a maçaneta e gritou várias vezes para eu soltar a porta, que eu só iria sair dali quando recolhesse os “malditos” papéis do chão. Pra encurtar a história, hirta de raiva, eu recolhi os papeis e saí daquela sala direto para sala do Diretor, lá, contei o ocorrido e disse que não era a primeira vez que ele fazia pouco caso do meu trabalho e que agora ainda por cima tinha me humilhado na frente de todos.
Final da história: o médico foi advertido e não passou muito tempo ele foi demitido do hospital porque era quase que humanamente impossível trabalhar com ele pois este não tinha o mínimo respeito com quem quer que fosse.
Agora analisando friamente a questão vemos que o cara tinha cultura, era médico, e mesmo assim era um tlogodita como pessoa. Profissionalismo, tolerância, comprometimento, ética ele não sabia o que era! Eu poderia ter respondido, dito umas "verdades" naquele momento, mas de que adiantaria falar com uma pessoa tão arraigada em seu umbigo que enxergava a mim como um verme? Eu perderia a razão. No entanto, era algo que não deveria deixar passar, o meu superior que também era o dele, era a pessoa mais indicada para puní-lo pois tinha o poder para fazê-lo, e eu sabia que estava nos meus direitos e que aquele tipo de tratamento era inadmissível .
Por isso, esse negócio todo é meio complicado por que temos sim que ter ética para não invadir o espaço do outro, moralidade para fazer a coisa certa e não ofender os princípios do senso comum e relatividade que é o mesmo que tolerância embora deva ser dosada já que devemos ser cônscio dos limites para essa tolerância porque como cidadãos temos nossos direitos também e tolerância demais é resignação psicologica e isto não é bom para ninguém porque nos torna fracos e acabamos por virar marionetes na mãos dos mais "fortes".
Bem, dá o que pensar....
bjks.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Por temos que brigar por tudo?

Digo que estou cansada de brigar, não digo brigar de quebrar a cara do outro (mas bem que dá vontade), brigar pelos direitos. Eta canseira!
Caramba, você faz algo que as seu ver vai facilitar sua vida e pronto: está o problema armado.
Fiz uma renovação da Claro (dá-lhe as operadoras de telefonia) pra adiantar a vida porque ainda não tinha vencido e como estava precisando de telefones novos, fiz. Maldita hora. Mês seguinte me chega 2 contas de telefone, toca eu ligar e aguardar um tempão na linha pra depois a atendente voltar e dizer um "não sei, senhora" e dizer na maior tranquilidade que dentro de 24 horas alguém do setor entraria em contato comigo. (coisa que estou esperando até agora).
Depois, precisei de uma autorização da Unimed para um exame e quando liguei no bendito numero fiquei 35 minutos ouvindo musiquinha e a garota ainda derrubou minha ligação, liguei novamente e fiquei mais 25 minutos na musiquinha e resultado: ninguém me atendeu.Imagine
enviei um email super educado pra Unimed e obtive resposta na qual me orientavam utilizar outros canais. Surpresa: os benditos outros canais não funcionou também.
Imagine só o meu nervoso diante disso tudo e ainda por cima ouvindo o maridão dizer pra manter a calma. Grrrrrr!
Mandei novamente um email educadissimo xingando até a vó deles (me desculpe, mas é demais)ameaçei ir para Medial Saúde e pasmem eles me ligaram e em 5 minutos me passaram as 5 letrinhas fatídicas de autorização.
Agora, meus queridos, o da Lojas Marisas foi o pior de todos, eu tive que brigar para poder pagar! Vê se pode! Minha sogra foi lá com a fatura e o dinheiro (veja bem, dinheiro!!!) e eles não quiseram receber porque tinha que ser eu. Geennntteee!!! Vem cá, eu estou ficando velha e crica ou esse nosso país está uma droga mesmo, onde direitos nossos são apenas meros detalhes no papel, pois é, tive que pagar juros porque a fulaninha da loja não estava afim de trabalhar. Tenha santa paciência!
Por isso e outras fico cansada. Quando falam "que que isso aqui?" com alguma fatura na mão eu quero me atirar pela janela, porque sei o ritual que vai rolar. Infindáveis minutos no telefone, pra depois ouvir um incompetente dizer "senhora" pra cá, "senhora" pra lá e achar que não tenho nada pra fazer. Pô! É meu direito, e porque me fazem sentir que estou enchendo o saco? Para acrescentar ou alterar sua conta, o que seja, eles não tem burocracia, mas pra vc conseguir desfazer o que eles fizeram, é um parto, além do que vc tem aturar os imbecis que colocam pra cuidar do seu caso.
Desculpe-me meus amigos, mas estou indignada e frustrada por me sentir incapaz diante do sistema. Quem pode cuidar de mim? De vocês?
É, acho que vamos continuar brigando por tudo.
beijinhos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Adoro filmes românticos

Isso, mesmo, filmes românticos com um enredo bom, com um pouco de tudo: drama, suspense, e claro, amor. Já assisti filmes emocionantes, daqueles inesquecíveis, que nem teve beijo, mas em cada cena dava aquele "frisson" dentro de mim. Filmes assim faço questão de ter, porque assisto 100 vezes e não me canso de ver. Pareço moderna, mas me amarro em gentilezas (coisa rara hoje em dia por parte da ala masculina), tipo fazer reverência quando uma mulher entra na sala, pedir licença para se afastar, ceder o lugar de assento para a mulher, enfim, dar preferência para nós em tudo. (ô sonho!)
Nestas horas penso no quanto a mulher perdeu ao sair as ruas por igualdade de direitos, mas ao mesmo tempo reconsidero, de que outra maneira poderiam fazer isso?
Parece, meus amigos, que estamos fadadas a viver suspirando então à cada filme romântico, rezando para que apareça um desses personagens masculino, no qual aceita a nossa idependencia sem entrar em crise, é loucamente apaixonado por nós e diz isso o tempo todo, e vivemos em paz permanente. Tudo bem que tudo não passe de ficção mas sonhamos.
Por que sonhar ainda nos é permitido.
bjks.