terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ler devia ser vício!

Meus amigos, andando pelas ruas da cidade noto que os anúncios estão cada vez com menos texto, a ordem agora é imagem, as propagandas passam seus recados economizando nas letras exagerando nas imagens, entupindo os cidadãos do colorido incansável onde bateu os olhos, entendeu. Tudo é rápido, tudo é high tech.
Ler que é um exercicio para o cérebro, um antídoto para a burrice a cada dia vai ficando de lado.
Quando menos se espera estão todos com dificuldade de ler e escrever porque quem não lê, não escreve.
Daí vem as campanhas incentivando a leitura e o cúmulo desta campanha é colocar um ator (não vou dizer o noe porque vai pegar feio) que apregoa que devemos ler, só lendo nos encontramos, ler alimenta o cérebro e blábláblá... só que, no entanto, ao ser indagado sobre a quantidade de livros que lê ao ano, o dito cujo responde de peito estufado cheio de orgulho: dois!
O que?! Será que entendi bem?! O cara lê dois míseros livros por ano e está fazendo campanha para incentivo a leitura?! É o fim da picada! Gente, isso é piada sem graça e nem quero saber quanto ele ganha para fazer essa campanha porque aí vou chorar!
Fiquei envergonhada, muito envergonhada. Já pensou os outros países vendo isso? Mesmo porque nos Estados Unidos eles leêm um livro por mês e na Inglaterra eles leêm vinte e cinco livros ao ano, e aqui quando o cara lê dois livros por ANO botam ele para fazer campanha em prol da leitura. Imaginem o que pensam de nós! Acreditam que somos analfabetos.
Eu cresci em meio aos livros, quando ainda não sabia ler minha mãe contava histórias, histórias estas que repasso aos meus filhos. Logo cedo ela nos introduziu ao mund mágico dos livros e nos apresentou aos clássicos, isto mesmo, tanto que quando cheguei na época do colégio que estes livros eram obrigatórios, não foi nenhum pesadelo para mim.
Ela amava ler e ainda gosta, embora hoje não leia tanto devido aos óculos que vieram com a idade, foi ela quem ensinou para mim e minhas irmãs o gosto da leitura. As vezes ela passava na rua e via livros no lixo, tratava logo de pegá-los, se estivessem rasgados elas os consertava, lia-os e se era próprio para nós permitia também que os lêssemos. Ela era o filtro para que leitura imprópria para nossa idade não chegasse aos nossos olhos.
Meu pai odiava esse nosso hábito e então líamos as escondidas, com os ouvidos atentos para não sermos pegas de surpresa porque se isso acontecesse os livros teriam um final não muito bom.
Isso, no entanto, não nos impediu de ter sob a nossa cama uma caixa cheia de livros que era o nosso precioso segredo.
Nem preciso dizer que nem eu, nem minhas irmãs, tivemos problemas com a língua portuguesa. Redação sempre foi o nosso forte, interpretação de texto e dicção não nos deu trabalho, coisa que para muitos é um suplício sem fim.
Ler é de fato abrir os horizontes, é viajar o mundo sem sair do lugar, é ver nas palavras os cenários, é viver as experiências de cada personagem como se fosses suas, é nutrir-se, é pausar a realidade e viajar na pena de quem escreveu. Eu amo isso!
E isso eu devo a minha mãe, mulher simples, sem estudo, mas que ensinou as coisas importantes da vida, fez o melhor que pode para que hoje eu pudesse ser quem sou, mesmo sem saber do hoje, ela acreditava lá no ontem que onde existisse cultura e educação haveria espaço par o respeitar o próximo e o planeta. Como ela sabia disso eu não sei, mas o que ela ensinou hoje eu ensino para os meus filhos.
Então, quando vejo alguém fazer campanha para algo que ele mesmo não pratica, percebo o quanto isso é fora de propósito, escorregando para o rídiculo.
Realmente é lamentável que a maioria dos brasileiros não gostem de ler, sei que faz parte do perfil brasileiro, mas lerao meu ver devia ser "lei", devia ser vício.!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Princesa ou não, ser mulher

Ser mulher todas são e isto é fato, agora ser princesa ou não, depende.
Existe sim algumas que nascem pra ser princesa sem ser realeza, e outras que são realeza sem serem princesas.Vemos muito isso no dia a dia.
Explicando: tem mulheres que nasceram para serem servidas, na maioria das vezes pelo marido depois pelos filhos, pelos amigos, pelos empregados, pela vida, são princesas por nascimento, nunca tiveram que pensar em nada a não ser em si mesma, estas tem tudo, frequenta o melhor lugar, comem do melhor, dormem na melhor cama, mas quando são testada ve-se logo que é apenas glaumour que consistência pessoal inexiste. Outras nunca tiveram isso e nem vão ter mas são régias em sua postura mesmo que estejam vestidas em farrapos, que sua cultura seja mínima, que seu paladar não apreciou o melhor alimento, mas quando são testadas mostra-se nobre de carater, riqueza interior, e sim, são rainhas sem coroa. Estas são apuradas na vida de mulher, são donas de si e ao mesmo tempo não são, derrubam um leão por dia, e mesmo sendo tão dificil, sorriem e se doam, majestosamente, seu saber.
Já encontrei diversas delas, dentro do ônibus, dentro do trem, na rua, nas filas do supermercados, em seus trabalhos, e pude ouvir e abssorver um pouco de cada, pude ser impregnada de sua realeza, pude aprender com seu saber.
Observem, abram ouvidos e corações, pode ser que ao seu lado exista uma que não é princesa mas que é pura realeza.

Falando sério.

Gente, espera nunca foi o meu forte, faço isso por que me obrigo. Cada vez que ouço essa palavra, cresce um revolta no peito, e olha que eu não nasci de sete meses. Confesso que para mim é muito díficil esse ato.
Enfrento isso no trabalho com frequência e ao término do meu "prazeroso" dia sinto meus nervos esticados ao máximo. Não raro meu marido me diz que sou perfeccionista e que acredito ser só eu que sei das coisas, infelizmente é assim mesmo. Já cheguei dizer que se existisse só a minha pessoa dentro da empresa as coisas andariam.
Aqui, conseguir um relatório especifico é como viajar para lua pelo tanto de tempo que demora para o dito cujo chegar nas suas mãos. E se precisar de uma assinatura de fulaninho então, pode se sentar. Isso me causa revolta.
São míseros minutos dispensados para resolver tais questões, mas o povinho gosta de burocracia e enrolação, ou mesmo tomar ares importantes e fazer novela pra que eu, mero mortal, pense que com deuses não se brinca. Não tenho paciência.
É simples. Pegue a caneta e assine o papel. Entre no pesquisar e me dê o relatório. Por que tem que enrolar a minha vida? Atulhando a mesa de pendências e me fazendo ser premiada pela coleção de broncas?
Não sou boa nisso, nunca fui, estou tentando ser, me esforço, mas é dificil topar com um boy que leva 20 minutos para dar dois passos até sua mesa, com aquele fone enterrado no ouvido, com aquela cara de preguiça e morte perguntando com voz sonolenta o que é pra fazer, o que leva uma eternidade para que entenda o que quero. Sinceramente, devo ter sido muito má na outra vida e aqui estou eu pagando os pecados com juros.
Enfim, o dia chega ao final, e tudo que era simples ficou complicado, e as pendências continuam espiando para mim da minha mesa e eu continuo sofrendo de ulcera e insônia, porque tem esses que para morrer de repente levam 3 anos.
Impotência faz parte do meu currículo e impaciência já se derramou por mim, e está quase me levando ao um ataque de nervos ou garantindo meu ingresso num manicômio.
Devo ser um ET ou vivo num mundo de zumbis onde a viva seja eu apenas.
Não é brincadeira, gente, estou falando sério!