sábado, 19 de fevereiro de 2011

O carro

        Carro é tão prático que foi fácil nos acostumar a ele, e agora, mesmo que o meio ambiente chore, que campanhas em prol da pedalada ou caminhada estão na mídia, que apregoem que utilizar o transporte público (caótico) é o melhor, a verdade é que abrir mão dele é um suplício, para não dizer transtorno.
        Nas cidades grandes o carro não são artigo de luxo nem capricho, ele é necessário para se ganhar tempo. Com ele o seu tempo dobra mesmo quando o trânsito não colabora e estagna sua vida, então, a desculpa do vício de andar de carro hoje é apenas a consequência da correria do dia a dia.
       Quem inventou o carro devia ser homenageado todos os dias porque, querendo ou não, é o invento mais usado e útil hoje seguido do celular. Ele só vai evoluindo.
       À cada ano eles ficam cada vez melhores, mais confortáveis, cheios de parafernálias tecnológicas, alguns deles voltados para o público femimino, focando sempre as muitas horas que passamos dentro dele.
      Embora alguns modelos tenha baixa motorização e por isso consomem menos combustíveis e outros anunciam que'"poluem"menos, eles ainda são um importante poluente do ar e responsáveis pelo efeito estufa, todo mundo sabe disso, mas usá-lo e seus benefícios ultrapassam qualquer idéia ecológica porque o ganho do tempo é a diferença de chegar mais rápido no trabalho ou em casa e sobrar mais tempo para outras coisas, e o ato de poluir fica para depois porque é o seguinte que se pensa: "mas é só o meu carro que diferença fará ao planeta".
            Diferença faz sim, mas quando se está no possante você faz a diferença e tudo que é ecologicamente correto, infelizmente, fica para depois, tanto é que quando crescemos a primeira coisa que fazemos é tirar habilitação e comprar nosso carro, pela pose, pelo status. Ensinaram que era bom, que era aceitável ter um e agora quer nos tirar o prazer, esse poder? Tudo bem, vamos dar um desconto, ele é quase um mal necessário.
      O planeta não vai esperar, teêm-se essa consciência, mas cá entre nós, o que seria de nós sem o carro!?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Como é a vida.

Há momentos em que questionamos tudo na nossa vida, em outros, nem tanto. Existe, sim, essa necessidade de saber o que virá ou relembrar o que passou, e é comum depararmos com algumas coisas que mudaríamos lá atrás se soubêssemos o produto de hoje. Acontece que não somos onisciente e nunca saberemos o que virá ou o que nossas atitudes hoje refletirá no amanhã.
Por isso somos presas fáceis do ocaso e vítimas constantes dos maus entendimentos, discussão e dissabores pela vida afora, coisa que nos faz pensar o quanto difícil é viver e o que fazer em cada situação que nos deparamos. Uma coisa certa: seja qual for a atitude que tomarmos alguém vai ficar de lado, alguém ficará insastifeitos.
Por exemplo, analisando um casal, casados ou em qualquer união estável, alguém sempre ali vai ceder mais que o outro, ou  porque o gênio de um é terrível e por isso melhor atender ao que  quer, ou porque o outro é ignorante então é melhor não contrariá-lo, e ainda tem aquelas que saíram da casa da mãe mas não larga da mesma e vice versa, o pior é quando é o homem que não larga da mãe, coisa que mulher nenhuma aguenta. E aí está o cenário perfeito para brigas, desentendimentos, rancores, ódios, intolerâncias e assim por diante e mesmo depois deste desgaste todo vier o perdão aquilo sempre reinscinde e perdão não se encontra por aí dando sopa na banca do seu João. Um dia os pacovás se enche e lá vem o fim do relacionamento, a separação das famílias e a pergunta: o que eu fiz de errado?
Nada, sua escolha foi certa, mas a condução da vida errada. Ninguém é feliz sendo preterido em prol do outro, não se consegue isso cedendo sempre, e o outro por sua vez, vira um monstro egoísta que não consegue enxergar mais as necessidades do outro, o sufocamento do outro, ele deixa de pensar a dois e passa a pensar em um, ele, claro.
Ah, mas se eu brigar vamos viver brigando sempre porque ela/ele não cede um milímetro. A questão não é brigar e sim se posicionar e, outra, cede sim, desde que voce tenha sangue frio e ature seu bico por algum tempo. O ser humano retrocede quando percebe que não pode dominar o outro. Somos como animais numa selva, vence quem é mais forte em todos os aspectos.
Mas, isso só vale para coisas realmentes importantes, não vá querer brigar porque ele não quer ir ao shopping da moda e no qual você já foi um zilhão de vezes, para começar homem odeia shoppings center.
Isso serve para os homens também, não queira obrigar sua mulher aturar futebol se ela tem horror a bolas. Tudo tem que ter equilibrio, ela/ele não lhe pertence intimamente, e por isso respeite sua individualidade, uma folga da sua presença de vez em quando faz bem.
Agora, quando o assunto é família (mãe, irmãs e afins) aí o caldo entorna, eis um assunto delicadíssimo, porque a família dele sempre vai ser a melhor e a sua a deseducada e, você aceita sua mãe dando palpite em tudo, mas se a sogra dá uma sugestão ela é uma jabiraca, resumindo, esse é um tema que nunca entrará no acordo, a menos, que você seja destas pessoas iluminadas, com um jogo de cintura maravilhoso e consiga controlar os estranhamentos entre as duas famílias que, não por culpas deles, foram unidos neste cordão invisível mas presente que é o casamento entre duas pessoas, afinal nem todos são obrigados a gostar da sua escolhas, por isso, não cobre comportamento padrão.
Agora se você é daquelas felizardas que sua mãe e sogra viajam pelo mundo juntas e tem um milhão de fotos delas espalhadas pela casa e toda vez que você fala que vai na mãe o outro fala que vai junto, parabéns, você é uma pessoa feliz, é quase única no universo.
Estranhamento entre famílias sempre existiu, vai existir, porque faz parte, porque é como é a vida.
Seja feliz!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Olá, meu povo

Eu não morri não. Confesso que quase, porque atolada nesta vida de trabalho, casa, filhos e marido , não sobrou tempo, nem esperteza, para teclar e postar palavrinhas para vocês, mas continuo escrevendo, no onibus, no metro, na fila de banco (que agora tem cadeirinha pra sentar e aguardar com senha), na sala de espera do pediatra dos meus filhos e até mesmo no banheiro. Está tudo lá, anotadinho no meu caderno, meus textos e minhas queixas e quando der (promessa) eu posto por aqui.
Eu tive um montão de coisas pra fazer por esses dias: dois casamentos seguidos um foi num cruzeiro a bordo do navio Orchestra (esplendido e a noiva, minha irmã, ficou magnifica) e outra numa casa de vidro no meio de uma mata em Cotia que também foi espetacular (esse de minha cunhada), então, visse, foi correria para mais de metro, porque o ser aqui resolveu costurar os próprios vestidos para a ocasião, só aí soma-se uns cem quilos de estresse,  porque costura e dois rebentos pequenos decididamente não combina. O marido também fez cara feia e até entendo, ficar ouvindo o barulhinho da maquina até as tantas, não é fácil, mas abrandou-se quando viu o resultado de minhas obras primas.
Bem, agora passou, tanta correria, tanto auê e noites insones, e agora restam as fotos e os coments disso ou daquilo pelos familiares milhares de vezes sobre as mesmas coisas, os mesmos detalhes.
Creio que terei um pouco mais de tempo até a semana que vem, porque pelo visto minha outra irmã se casa em abril e vamos começar tudo novamente. Já disse que vou mudar de ramo, vou passar a ser promotora de evento, porque a moça aqui acaba fazendo coisa e mundo pra todos os envolvidos. (adoro isso)
Espero conseguir fazer um vestido lindo para a ocasião, afinal, será minha ultima irmã a se casar. Felicidades para ela.
Ah, vocês desculpem pelo fato de algumas palavras saírem sem o acento, estou em casa no notebook e odeio ficar procurando os acentos neste teclado que não gosta de mim. Acho que tenho bloqueio neste ponto, não me ajeito com teclado de notebook, seja ele qual for e como estou cansadissima (tive filho doente, com a famigerada virose, este final de semana) quase não dormi, e agora, neste exato momento estou me questionando se quero ir dormir ou não porque os sons do sono do meu marido estão chegando até a mim. (ninguém merece). O tratamento para isso resolve? Estou precisando porque só se consegue dormir com um som desses se estiver morto ou a beira disso. Aff.
Amo meu marido, mas não suporto roncos, nem funga funga de respiração, se minha avó estivesse viva elas com certeza, lhes diria que sou a neta mais impiedosa desta terra. Coitada.
Preciso ir.
Isto é tudo pessoal.
Bjks.