Quem inventou dieta devia estar muito de mal com a vida ou sempre foi magro nessa vida, destituído de apetite e que odeia comer, porque só sabe o que é sofrimento de dieta quem está em constante briga com a balança.
Está assumido: odeio imposições. Não funciona comigo. É colocar limitações nisso ou naquilo que meu cérebro se torna um rebelde inveterado. Ele se recusa a obedecer e pronto. Dietas que estipulam pratinho disso ou pratinho daquilo é boicote na certa, porque baixa o "espírito" da gula em mim por tudo o que é proibido e se não como, começo a salivar e fico esbugalhada de vontade daquilo. Porque gordo (ou como se diz "acima do peso") pensa gordo e isto é fato. A verdade é que se é gordo , exceção para raros problemas de saúde, é porque se come, está aí o que diz: você é o que você come.
Nunca fui adepta as coisas naturebas. A nutricionista me disse uma vez que quando eu sentisse fome que comesse uma maça, juro que tentei mas foi como adstrigente e acabou por provocar uma cratera no meu estômago. Não tem jeito, para mim tudo tem que ter recheio e cobertura.
Já fiz dieta de viver feito largata, comendo verde, pensando verde, vivia a beira de falência de órgãos tamanha era minha fome e fraqueza, o corpo pedindo urgente uma dose de açucar e os quilos lá: irredutíveis. E depois vieram outras dietas, a da lua, da cor, do líquido, uma sucessão delas sem causas e efeitos a não ser o excesso de fome me deixando a beira da inconsciência.
Aloprei, deixei para lá, mas não entrar na roupa preferida é uma coisa insuperável, então, fechei a boca novamente e quando a fome apertava apelava para as barras de cereal, mas quem se sustenta com aquilo, me avisa porque para mim não aplaca fome, nem a ânsia por doce. É uma coisa sem gosto e não preenche.
Também há a opção da academia só que odeio academia, ficar lá suando as bandas, cansando o esqueleto antes de começar o dia longo e trabalhoso não é comigo e assumo isso, no entanto, vou assim mesmo obrigada e arrastada, assim a balança marca algumas graminhas a menos.
Mas então, num belo dia, encontrei aquela dieta que é minha cara e não oferece grandes sacrifícios, não é vendida, nem formulada, nem creio que foi publicada, mas essa nova nutricionista relatou tudinho o meu vai e vem com essas dietas milagrosas e disse-me o que não funciona nelas.
Hoje, nós mulheres, trabalhamos muito, chegamos em casa e trabalhamos muito, antes de sair de casa trabalhamos muito, então não sobra tempo para ficar fazendo esse tipo de dieta de ricotinha e filezinho, nhéinho, porque não temos o principal: tempo. Sempre que saímos de casa ainda continuamos nos arrumamos a cada semaforo quem dirá ainda preparar marmitinha de dieta. Bem, então o que ela me propôs foi o "arroz, feijão e dieta."
O que é isso? São as coisas basicas do dia a dia que nós encontramos até na lanchonete do seu João e que pooode se comer. Brasileiro não é fã de legumes elaborados, onde quer que você vá o buffet de salada só tem alface e tomate, então nesta dieta é facilimo montar um cardápio e claro não exagerar na quantidade.
Funcionou. Com ela me sinto melhor, sem estresse de ficar preparando uma comida para família e outra para mim, porque a única coisa que tenho que controlar é a obrigação de dividir os prazeres ao meio, até chocolate, bolacha recheada, pizza e cerveja estão na dieta.
Até agora foi fácil, prático e como todo mundo come comigo não fico me sentindo a ultima pessoa do mundo, porque estar de dieta numa casa de magros é o fim da picada mesmo.
Perdi alguns quilos, ainda falta um tanto assim para eu parecer a Gisele B e entrar nas roupas da C&A mas estou animada
Ser magro não é só por estetica não, é por saúde e economia também, tanto em farmácia quanto em roupas, mas temos que por a cabeça para malhar também, porque ficar magra e continuar pensando gordo você nunca conseguirá se manter magra e não há dieta que resista.
Infelizmente moda é para as magras, minha amigas!
Bjks.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário