Há momentos em que questionamos tudo na nossa vida, em outros, nem tanto. Existe, sim, essa necessidade de saber o que virá ou relembrar o que passou, e é comum depararmos com algumas coisas que mudaríamos lá atrás se soubêssemos o produto de hoje. Acontece que não somos onisciente e nunca saberemos o que virá ou o que nossas atitudes hoje refletirá no amanhã.
Por isso somos presas fáceis do ocaso e vítimas constantes dos maus entendimentos, discussão e dissabores pela vida afora, coisa que nos faz pensar o quanto difícil é viver e o que fazer em cada situação que nos deparamos. Uma coisa certa: seja qual for a atitude que tomarmos alguém vai ficar de lado, alguém ficará insastifeitos.
Por exemplo, analisando um casal, casados ou em qualquer união estável, alguém sempre ali vai ceder mais que o outro, ou porque o gênio de um é terrível e por isso melhor atender ao que quer, ou porque o outro é ignorante então é melhor não contrariá-lo, e ainda tem aquelas que saíram da casa da mãe mas não larga da mesma e vice versa, o pior é quando é o homem que não larga da mãe, coisa que mulher nenhuma aguenta. E aí está o cenário perfeito para brigas, desentendimentos, rancores, ódios, intolerâncias e assim por diante e mesmo depois deste desgaste todo vier o perdão aquilo sempre reinscinde e perdão não se encontra por aí dando sopa na banca do seu João. Um dia os pacovás se enche e lá vem o fim do relacionamento, a separação das famílias e a pergunta: o que eu fiz de errado?
Nada, sua escolha foi certa, mas a condução da vida errada. Ninguém é feliz sendo preterido em prol do outro, não se consegue isso cedendo sempre, e o outro por sua vez, vira um monstro egoísta que não consegue enxergar mais as necessidades do outro, o sufocamento do outro, ele deixa de pensar a dois e passa a pensar em um, ele, claro.
Ah, mas se eu brigar vamos viver brigando sempre porque ela/ele não cede um milímetro. A questão não é brigar e sim se posicionar e, outra, cede sim, desde que voce tenha sangue frio e ature seu bico por algum tempo. O ser humano retrocede quando percebe que não pode dominar o outro. Somos como animais numa selva, vence quem é mais forte em todos os aspectos.
Mas, isso só vale para coisas realmentes importantes, não vá querer brigar porque ele não quer ir ao shopping da moda e no qual você já foi um zilhão de vezes, para começar homem odeia shoppings center.
Isso serve para os homens também, não queira obrigar sua mulher aturar futebol se ela tem horror a bolas. Tudo tem que ter equilibrio, ela/ele não lhe pertence intimamente, e por isso respeite sua individualidade, uma folga da sua presença de vez em quando faz bem.
Agora, quando o assunto é família (mãe, irmãs e afins) aí o caldo entorna, eis um assunto delicadíssimo, porque a família dele sempre vai ser a melhor e a sua a deseducada e, você aceita sua mãe dando palpite em tudo, mas se a sogra dá uma sugestão ela é uma jabiraca, resumindo, esse é um tema que nunca entrará no acordo, a menos, que você seja destas pessoas iluminadas, com um jogo de cintura maravilhoso e consiga controlar os estranhamentos entre as duas famílias que, não por culpas deles, foram unidos neste cordão invisível mas presente que é o casamento entre duas pessoas, afinal nem todos são obrigados a gostar da sua escolhas, por isso, não cobre comportamento padrão.
Agora se você é daquelas felizardas que sua mãe e sogra viajam pelo mundo juntas e tem um milhão de fotos delas espalhadas pela casa e toda vez que você fala que vai na mãe o outro fala que vai junto, parabéns, você é uma pessoa feliz, é quase única no universo.
Estranhamento entre famílias sempre existiu, vai existir, porque faz parte, porque é como é a vida.
Seja feliz!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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