Há quem diga “só o tempo pode curar todos os males” ou então “tenha paciência com o tempo isso se resolverá”. Pois é, isso vale para muitas coisas, no entanto, nos dias de hoje ele virou artigo de luxo embora sabendo que há tempo para tudo: tempo de rir, chorar, cantar, sentir dor, sofrer por amor, enfim, o tempo é implacável e absoluto. Ele torna a vida ciente de que é passageira, mostra o finito da humanidade, mas também traz esperança quando nasce uma criança.
Quem dera que se pudesse aprender com o tempo, buscar paciência e aguardar os acontecimentos, porque assim a humanidade não andaria de braços dado com a pressa, com o agora, com o repente. Seria calma, harmônica, sorriria mais, notaria as pequenas coisas que, muitas vezes são as que tem maior valor, amaria o que se tem agora e não se preocuparia com o amanhã.
O tempo curaria todos os males, abriria a alma para absorção plena do que realmente vale a pena, aproximaria de quem se ama e estaria livre para Deus.
Devido a falta Dele e do tempo que há tanta miséria humana, não há mais valores morais, perdeu-se a fé, a espontaneidade, e, não muito longe se vê o resultado disso: lares desfeitos, jovens confusos mergulhados no abismo das drogas, crianças abandonadas, ódio, violência, rancor e sofrimento apenas.
A causa disto é o ser humano que cegamente busca mais e mais coisas supérfluas deixando as crianças para serem educadas por escolas que, por melhores que sejam não substituem amor de pai e mãe; deixa a vida ser controlada pela febre do consumismo, pelo capitalismo e sendo assim não sobra tempo pra mais nada.
E assim neste círculo vicioso a humanidade sucumbe. É o fim? Talvez não.
Talvez respostas virão do tempo.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
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