Não preciso ser uma culta, formada e pós-graduada nisso e naquilo, para saber em qual situação o nosso país se encontra.A situação é de caos profundo.
Caos econômico, social, judicial. Leis ineptas, inadequadas, obsoletas. Enfim, entra e sai plano econômico e tudo fica na mesma.
Os rumores de canseira já têm se ouvido. Uma canseira que toma conta do país: pesada e estagnada. Um baita desânimo assola o povo sem fôlego diante de tanta desorganização, a não ser algumas pessoas aqui e ali que ainda permanecem otimista pelo “simples” fato de que quanto maior a crise, maior o seu lucro. Estou sim, falando dos agiotas.
Porém, essa raça não tem “culpa” de serem calhordas, eles são uma criação do governo que está paralisado diante desta crise. Criou-os deixando a economia claudicar até certo ponto que acabou por torná-la deficiente levando-nos à beira de uma hecatombe sócio-econômica e cultural
E se já não bastasse tudo isso ainda vem me falar de fome zero. Como apelar para “quem come” se todos tem fome?
Como acabar com a fome se a cada dia que passa mais e mais pessoas perdem seus empregos devido aos impostos e juros altíssimo que o nosso querido governo, diga-se de passagem, condecoradíssimo, cobra e não incentiva os empresários para que eles ao menos possam manter os empregados trabalhando.
O descaso é tanto para com nós, cidadãos mortais, que em tempo de fome a prefeitura da grande metrópole, nosso amado São Paulo, ainda se acha no direito de aumentar impostos e criar taxas absurdas porque eles estão sem dinheiro. Eles. E nós?
Além do mais estipulou que as parcelas de alguns impostos não podem ser menores do que cinqüenta reais, isto para os empresários, e nem vou mencionar a taxa do lixo porque senão vou enfartar.
Quanta hipocrisia, quanta inescrupulosidade dessas pessoas que por sinal já são favorecidas e querem se favorecer ainda mais em tempo de crise econômica sem sofrerem ao menos de crise de consciência.
A indignação é tanta que ultrapassa o limite do raciocínio. Perdoem-me se misturei alguma coisa. Ah, já ia me esquecendo...
O nosso honorável presidente recebeu condecorações, prêmios e blábláblá, por ter imaginado a melhor solução para extermínio da fome no país. Ah é?
Pois bem, quem o premiou, nem de longe já se sentou à mesa de um cidadão brasileiro como comum e viu de perto o quão escasso está ficando o que se põe nela, pois são bem poucos os que podem pagar o que se pede nos mercados, tamanho é o descontrole sobre o preços de víveres básicos. Acredito que premiação seria a última coisa que eu, que nós brasileiros daríamos ao nosso presidente.
Aqui, na nossa terra, comida está virando ouro e emprego um sonho irrealizável enquanto não muito longe há certas pessoas tendo idéias e fazendo coisas que nem em mil anos daria certo. A única explicação é que talvez tenha sonhado tanto para lá estar que ainda pensa que está sonhando e pode realizar coisas impossíveis apelando para o faz de conta.
Porque o que está acontecendo por aqui, meus amigos, é irrealidade pura.
Ass: Cidadã Brasileira
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
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